Cuidando do Seu Coração

Doença Coronariana: Infarto Agudo do Miocárdio

O infarto agudo do miocárdio, também chamado de ataque cardíaco, corresponde à morte de células do coração, ou de parte dele, por falta de suprimento de sangue devido a um bloqueio ou estreitamento da artéria que fornece sangue ao coração.

O que é infarto do miocárdio ou ataque cardíaco?

O infarto do miocárdio ou ataque cardíaco é uma síndrome coronariana aguda que ocorre quando o coração não recebe sangue suficiente, causando forte dores no peito, de origem cardíaca, insuficiência cardíaca e arritmias.

O coração é nosso motor: é o órgão responsável por bombear o sangue para todo o corpo, e um músculo que precisa de oxigênio para funcionar.

Milhares de pessoas sofrem problemas cardíacos, mas muitos deles são tratáveis, permitindo que sobrevivam e levem uma vida saudável e produtiva.

Um ataque cardíaco ocorre quando o fluxo sanguíneo que leva oxigênio ao músculo cardíaco é severamente reduzido ou interrompido por completo; isto é, quando o coração não recebe sangue suficiente.

Os infartos do miocárdio ou ataques cardíacos costumam causar fortes dores no peito, chamadas de anginas (dor no peito de origem cardíaca), falhas cardíacas e arritmias.

É crucial identificar os sinais de infarto e consultar imediatamente um médico. Nessas circunstâncias, o tempo é um fator decisivo para evitar a morte do tecido cardíaco e restabelecer a circulação sanguínea o mais breve possível.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que, em 2015*, morreram 17,7 milhões de pessoas devido a doenças cardiovasculares, o que representa 31% de todas as mortes registradas no mundo.

Sintomas de infarto do miocárdio ou ataque cardíaco

É importante prestar atenção aos sinais de infarto, que podem englobar problemas sérios de saúde, como diabetes, apneia do sono, câncer e colesterol alto, além de hipertensão, uma condição de saúde complexa e o fator de risco número1 para sofrer um infarto.

Caso apresente esses sintomas e suspeitar que está sofrendo de um problema cardíaco, busque atendimento médico imediatamente; cada minuto conta para minimizar danos e garantir a melhor recuperação possível.

Sinais de alerta de um infarto

Posso sofrer um infarto mesmo sendo jovem? Claro que sim.

O infarto ou ataque cardíaco não acontece somente em adultos mais velhos; na verdade, uma grande porcentagem de casos tem sido registrados em jovens. Parece ficção, mas é real; por isso, é importante ter conhecimento dos riscos.

Johnny Méndez G., um cientista político de 36 anos, sofreu um infarto agudo do miocárdio enquanto fazia uma caminhada em Santiago, no Chile. Saiba como ele sobreviveu.

Fatores de Risco

Os fatores de risco podem causar o acúmulo de placas nas artérias, o que limita a circulação sanguínea e o fornecimento de oxigênio e nutrientes ao coração, e dá causa a doenças como o infarto do miocárdio ou ataque cardíaco.

Quais são os termos médicos?

A angina estável é relativamente constante e previsível. Ocorre quando o coração se esforça muito e precisa de mais oxigênio, como durante o exercício físico, em momentos de estresse emocional ou ao fumar. Tem curta duração e a dor costuma ser resolvida com repouso e/ou medicação, como a nitroglicerina, que permite maior fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Pode permanecer sem grandes alterações por anos.

Este termo refere-se a situações em que o fluxo sanguíneo para o coração é subitamente obstruído, resultando em uma doença arterial.

A angina instável ocorre quando a circulação do sangue ao coração é repentinamente reduzida por obstruções (pequenos coágulos que se formam nas artérias coronárias, ou espasmos coronários) nos vasos.

A angina instável é um sinal de advertência de que um paciente tem alto risco de sofrer, ou de estar sofrendo, um ataque cardíaco.

A monitoração cardíaca contínua é útil para captar os batimentos irregulares que se produzem com pouca frequência; em alguns casos, é possível que o paciente nem sequer apresente sintomas.

esse dispositivo portátil de ECG pode ser utilizado durante um máximo de sete dias, para registrar a atividade elétrica do coração enquanto o paciente realiza atividades rotineiras. A realização de um registro ECG permitirá ao médico analisar o ritmo cardíaco e detectar eventuais anomalias.

O MCI é um dispositivo que se implanta sob a pele, na região do tórax. O MCI detecta e armazena os ritmos cardíacos anômalos durante pelo menos três anos.

A depender do tratamento considerado pelo médico, é possível que solicite um ecocardiograma para avaliar o tamanho e o funcionamento de seu coração. Esse exame também permite determinar a fração de ejeção do ventrículo esquerdo, que se refere à sua capacidade de bombear adequadamente o sangue pelo corpo a cada batimento cardíaco.
 
Tomando o pulso ou medindo a frequência cardíaca

Característica mensurável para avaliar as enzimas geradas pelo tecido danificado e liberadas na corrente sanguínea

São proteínas que se encontram no miocárdio (músculo cardíaco) e normalmente não são observadas no soro sanguíneo.

São enzimas liberadas especificamente pelo miocárdio lesionado.

A depender do tratamento considerado pelo médico, é possível que solicite um ecocardiograma para avaliar o tamanho e o funcionamento de seu coração. Esse exame também permite determinar a fração de ejeção do ventrículo esquerdo, que se refere à sua capacidade de bombear adequadamente o sangue pelo corpo a cada batimento cardíaco.

Tomando o pulso ou medindo a frequência cardíaca


Quando um paciente é diagnosticado com angina instável (UA), infarto do miocárdio sem supra de ST (NSTEMI) ou infarto do miocárdio com supra de ST (STEMI), o cardiologista considera diversos fatores clínicos para determinar o tratamento indicado para o paciente.

Realize avaliações de risco adicionais e outras ferramentas de avaliação diagnóstica para determinar a necessidade e o momento adequado para o tratamento.


Existem várias técnicas bem-sucedidas desenvolvidas para o tratamento das artérias coronarianas, que podem ser utilizadas no momento de um ataque cardíaco. Tais procedimentos incluem essencialmente: tratamento com medicamentos (fibrinolíticos) ou tratamento por um cardiologista intervencionista, por meio de um procedimento denominado Angioplastia Primária.

O procedimento consiste na desobstrução de uma porção parcial ou total de uma artéria coronariana, seguindo uma sequência específica de etapas que utilizam diferentes dispositivos baseados em cateteres, que incluem:

Acesso vascular
Identificação e medição de lesões Utilização de dispositivos para o tratamento de obstruções ou bloqueios coronarianos

Ferramentas de diagnóstico.

Quando um paciente sofre uma obstrução (parcial ou total) das artérias coronarianas, os biomarcadores e o eletrocardiograma (ECG) são as ferramentas utilizadas para indicar anomalias.