A insuficiência cardíaca é uma condição em que o músculo cardíaco fica enfraquecido e o coração não consegue bombear sangue eficientemente.
O termo insuficiência cardíaca não significa que o seu coração parou de bombear; quer, sim, dizer que o seu músculo cardíaco não consegue bombear sangue suficiente para responder às necessidades do seu organismo.
A insuficiência cardíaca é uma doença progressiva, o que significa que irá piorar gradualmente.
No início, poderá não sentir qualquer sintoma, mas, com o passar do tempo, a capacidade de bombeamento do coração continuará a deteriorar e poderá ter alguns ou a totalidade dos seguintes sintomas:
Durante o exame de ECG, são colocados elétrodos (sensores) no peito e, por vezes, nos membros para detetar a atividade elétrica do coração. Um ECG deteta a atividade elétrica do coração, medindo largura e amplitude das fases elétricas de cada batimento cardíaco, permitindo identificar e registar a presença de arritmias e alterações na condução dos impulsos cardíacos.
Os exames médicos de rotina permitirão ao seu médico acompanhar de perto o seu estado de saúde e estabelecer um diagnóstico precoce de insuficiência cardíaca.
Com base no tratamento que o seu médico está a considerar, poderá ter de realizar um ecocardiograma para avaliar a dimensão do seu coração e verificar o respetivo funcionamento. Este exame também permite determinar a fração de ejeção do ventrículo esquerdo. Isto refere-se à capacidade do ventrículo esquerdo de bombear adequadamente o sangue para todo o corpo a cada batimento cardíaco.
Caso sofra de insuficiência cardíaca, poderá ser elegível para um dispositivo cardíaco implantável designado por dispositivo de terapia de ressincronização cardíaca (CRT).
Cumpre 3 funções:
Se o seu médico determinar que sofre de insuficiência cardíaca, que a mesma está a progredir e que não apresenta melhorias com a medicação prescrita, poderá ser elegível para um dispositivo de CRT.
O dispositivo é programado com alguns parâmetros específicos determinados pelo seu médico tendo em consideração a sua condição específica, de modo a ajudar a corrigir batimentos cardíacos descoordenados (ou dessincronizados) e ineficazes.
Este dispositivo permitirá ao médico controlar melhor a sua doença e otimizar o tratamento para controlar a insuficiência cardíaca. A tecnologia atual permite ao médico controlar e ajustar o seu pacemaker de acordo com a sua patologia específica.
Um dispositivo de terapia de ressincronização cardíaca (CRT) é implantado sob a pele e administra terapias para tratar ritmos rápidos e irregulares.
Cumpre 3 funções:
Administra terapias para tratar ritmos cardíacos irregulares, bloqueados ou lentos.
Monitoriza de forma contínua o coração e administra automaticamente terapias para corrigir ritmos cardíacos rápidos.
O dispositivo administra terapias para coordenar o bombeamento do coração e fornece tratamento para ritmos cardíacos rápidos, irregulares ou lentos.
O procedimento de implante não requer cirurgia de coração aberto e a maioria das pessoas regressa às suas casas em menos de 24 horas.
São usados diferentes tipos de medicamentos para tratar a insuficiência cardíaca. O seu médico poderá prescrever uma combinação de medicamentos (bloqueadores beta, anticoagulantes e diuréticos, entre outros) para controlar a progressão da doença.
Se a sua insuficiência cardíaca for causada por uma válvula cardíaca que não está a funcionar devidamente ou que fica em pior estado devido a esta situação, o seu médico poderá considerar a cirurgia cardíaca para reparar ou substituir a válvula. Se a insuficiência cardíaca for grave e irreversível, o seu médico poderá considerar o implante de um dispositivo de assistência ventricular ou uma cirurgia de transplante de coração.
Mantenha uma comunicação próxima com seu médico para monitorar a doença e verificar se os tratamentos estão funcionando corretamente ou se você tem novos sintomas ou efeitos colaterais.
Em uma emergência, procure ajuda. Contacte o seu médico imediatamente se o seu ritmo cardíaco for mais lento do que o habitual, se sentir que vai desmaiar ou se sentir falta de ar.